terça-feira, 17 de abril de 2018

É possível medir o impacto de Nevermind?


O Nirvana lançou o seu primeiro álbum em 1989, com o nome de Bleach. Porém, a banda estourou mesmo em 1991 com o lançamento de Nevermind em setembro daquele ano.

Uma mudança importante a ser mencionada foi o baterista. Em Bleach, quem assumia as baquetas era Chad Channing, mas o restante da banda (Kurt Cobain e Krist Novoselic) estava insatisfeita com o músico. Havia o desejo de substituí-lo e isso ficou mais evidente ao verem um cara tocar em uma apresentação da banda Scream, em São Francisco. Esse "cara" era Dave Grohl.

Quando Dave assumiu o posto de baterista do Nirvana, Novoselic chegou a dizer que "agora tudo estava em seu devido lugar". Realmente estava. A banda encaixou o som de uma forma que surpreendeu a todos e até a ela própria, já que ninguém esperava a repercussão que Nervermind alcançou.

Kurt queria fazer música além dos limites restritivos da cena grunge de Seattle. Essa postura musical aliada ao bom entrosamento com Novoselic e à competência de Dave Grohl fez de Nevermind um sucesso inexplicável, em boa parte devido ao seu primeiro single lançado, nada menos que Smells Like Teen Spirit.

Nevermind, despretensioso pela própria banda e pela gravadora (DGC Records) em 1991, um ano depois estava simplesmente desbancando Dangerous do Michael Jackson de seu primeiro lugar na Billboard. Importante dizer que o álbum não viveu somente de Smells Like Teen Spirit. Outros ótimos singles também fizeram parte deste trabalho: Come As You Are, Lithium e In Bloom.

Foram vendidas mais de 31 milhões de cópias deste trabalho, além de ser classificado como o álbum responsável por apresentar o rock alternativo e o grunge ao grande público. Nevermind também recebeu a chancela de figurar entre os melhores álbuns de todos os tempos, por revistas como Rolling Stone e Time.

Então vou repetir a pergunta que entitula o texto: É possível medir o impacto de Nevermind? Alguém se arrisca? Parece o tipo da pergunta que exigiria uma resposta bem longa.


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